Os previdentes e os presidentes tomam de ponta
Os inocentes que têm pressa de voar
Os revoltados fazem de conta, fazem de conta
Os revoltantes fazem as contas de somar
Embebo-me na solidão como uma esponja
O medo é um tenente que faz a ronda
Por becos que me conduzem a hospitais
E a ronda abre sepulcros, fecha portais
Os previdentes e os presidentes tomam de ponta
Os inocentes que têm pressa de voar
Os revoltados fazem de conta, fazem de conta
Os revoltantes fazem as contas de somar
O medo é um tenente que faz a ronda
Por becos que me conduzem a hospitais
O cais é a urgência. O embarque é agora