Cantora, compositora e instrumentista, Iara Rennó tem músicas nas vozes de Elza Soares (que gravou “Mandingueira”, parceria com Bid e Walmir Gil, no CD Bambas e Biritas, de Bid, em 2006), Ney Matogrosso (que canta “Leve”, composta com Alice Ruiz, no show “Inclassificáveis” ), “Fado Mudo” na voz da cantora portuguesa Maria João e ainda “Chuva” (parceria com Thalma de Freitas) gravada por Gaby Amarantos no disco Treme.
Em Julho de 2012 fez a sua primeira tour pela europa com shows em Copenhagen (Dinamarca), como duo dinamarques Wazzabi, e ainda apresentando seu show “Cabaret Tupi” em Ultrech (Holanda), Paris (Satelite Café e Favela Chic) e ainda em Londres, na Sommerset House, como parte da série de eventos do comitê olímpico cultural Casa Brasil.
No carnaval de 2012, ao lado da multi-artista Cibelle, Iara produziu e lançou o disco A.B.R.A.
Pré-ca, do coletivo homônimo, integrado por Iara, Cibelle, Ruben Jacobina e a banda Do Amor, em fevereiro de 2012. O álbum foi produzido em 2011, quando foram compostas as 10 marchinhas inéditas que compões o disco. O grupo fez ensaios de bloco e shows na última temporada pré-carnavalesca e durante o carnaval.
Em dezembro de 2010 realizou em grande montagem o espetáculo MACUNAÍMA NO
OFICINA - ÓPERA BAILE, no histórico teatro oficina com banda, quarteto de cordas, video-arte e corpo de baile, além da participação especial de Thalma de Freitas como Macunaíma, onde atuou também como dançarina e atriz. Nesse mesmo ano, apresentou-se na 2. Conferência Nacional de Cultura, e participou do projeto Circus Serendiptus também com Thalma de Freitas.
No ano de 2009, Iara realizou com o Prêmio Interações Estéticas da FUNARTE um projeto de pesquisa e composição que resultou na Exposição – Instalação Musical – ORIKI in CORPORE, que ficou montada no Museu Afro Brasil (no Parque do Ibirapuera), entre 23 de outubro e 23 de novembro do mesmo ano.
Em agosto de 2008 lançou Macunaíma Ópera Tupi, projeto que foi selecionado e patrocinado pelo Programa Cultural da Petrobras e lançado em tiragem comercial e nacional pelo Selo SESC.
Assinam as produções artistas como Siba, Kassin, Moreno Veloso, Benjamin Taubkin, Beto Villares, Alexandre Basa, Maurício Takara, Daniel Ganjaman,Quincas Moreira e Buguinha Dub. Participam do disco como convidados Tom Zé, Fuloresta (a banda de Siba), Arrigo Barnabé, Dante Ozetti, Funk Buia, Barbatuques, Tetê Espíndola, Toca Ogã, Bocato, entre outros. Entre agosto de 2008 e todo o ano de 2009 circulou com o show macunaópera pelo interior de São Paulo (sescs, prefeituras e prêmio PROAC) e capitais do Brasil.
Em 2001, ao lado de Andréia Dias, Iara formou o grupo DonaZica, um dos nomes da nova música popular de São Paulo. A banda tem dois discos lançados: “Composição”, de 2003, e “Filme Brasileiro”, de 2005, ambos muito elogiados pela crítica. Entre outros shows, em 2007 a DonaZica se apresentou no Auditório do Parque Ibirapuera, com convidados como Zélia Duncan, Arnaldo Antunes, Arrigo Barnabé, Jorge Mautner e Happin´ Hood. No mesmo ano realizou um espetáculo em homenagem ao sambista Ataulfo Alves, ao lado de Luiz Melodia e Jorge Mautner, no Sesc Vila Mariana. Em 2005, compôs e gravou com a DonaZica a música “Voz”, tema do documentário “Vozes do Brasil”, projeto da radialista Patrícia Palumbo.
Em 2003, participou do sexto Prêmio Visa – edição compositores – que selecionou 24 entre mais de 2.000 inscritos e em 2002 fez parte do grupo que acompanhou Zélia Duncan, Cássia Eller e Arrigo Barnabé, entre outros, no show “Homenagem a Itamar Assumpção”, no Sesc Pompéia.
Em 2000, ganhou o prêmio de música popular do “Festival da Universidade de São Paulo”, com o projeto “Síntese”. Classificada para a edição 2000/2001 do projeto “Tendências e Vertentes”,
do Itaú Cultural, teve então as suas duas músicas inscritas (“Mandu-Sarará” e “Valei-me”) gravadas e incluídas num dos discos lançados pelo projeto.
De 1998 a 2002, integrou a banda de Itamar Assumpção como vocalista. Iniciou-se cantando com Alzira Espíndola (Alzira E) em 1996.