Os Cartolas pertencem a uma safra de bandas nacionais que se desprendeu de rótulos ou movimentos. Não porque faça um som experimental e difícil de rotular. Pelo contrário: faz um som fácil, básico e direto. Mas não segue tendências, não quer soar antiga sendo nova. A banda tem três discos de estúdio e muitos quilômetros percorridos pelo Brasil.
A banda faz um som sem firulas que traz um pop rock envolto de elementos às vezes indie, às vezes dançantes. Há influência tanto de bandas como Strokes quanto do rock nacional produzido nos anos recentes. O Rock, sem dúvida, é o norte que guia as composições dos Cartolas.
A temática da banda são os relacionamentos, correspondidos ou não. A aura adolescente das letras é misturada a uma boa dose de ironia. Desta forma os Cartolas criaram um público cativo de diferentes idades que, ora se identificam com a realidade apresentada nas canções, ora sentem uma nostalgia dos velhos tempos de juventude.
A ascensão do grupo iniciou com a vitória no festival “Claro que é Rock”, onde atingiram projeção nacional. Como prêmio puderam gravar seu 1º CD “Original de Fábrica” no estúdio Toca do Bandido no Rio de Janeiro e com produção musical de Eduardo Miranda.
Vieram com ele os sucessos “Cara de Vilão” e “Sujeito Boa Praça” e de quebra o Prêmio Açorianos de Música em 2008 como o melhor da categoria Pop.
“Quase Certeza Absoluta”, o 2º Cd da banda, veio na segunda metade de 2010. Tendo Ray-z e Cartolas como produtores musical, o CD foi masterizado por Dave Locke no estúdio JP Master, na Carolina do Norte (EUA). Este segundo trabalho também trouxe hits como “Meu Bem e o Assovio” que bombou nas rádios gaúchas. Os caras ainda participaram dos festivais mais importantes do Estado, como Planeta Atlântida e a Festa da Ipanema Fm, além de serem a banda escolhida pela produção do Eric Clapton para abrir o show desta lenda da guitarra em Porto Alegre.