Roberto Carlos começou a cantar aos nove anos fazendo imitações na rádio Cachoeiro.
Em 1957 começou a frequentar as reuniões musicais com Tim Maia, Erasmo Carlos, Jorge Benjor, entre outros. Ele apresentou-se com “The Sputniks”, banda de Tim Maia e “The Snakes”, com Erasmo, mas deu certo mesmo como crooner da boate do Hotel Plaza Copacabana, cantando sambas-canções. Depois virou apresentador do “Clube do Rock”, na TV Tupi.
Em 1959, lançou o compacto simples João e Maria/Fora do Tom. Em 1961, veio o LP Louco por Você, com músicas compostas por Carlos Imperial. Em 1962, compôs os sucessos em parceria com Erasmo Carlos, “Splish, Splash” e “Parei na Contramão”. Seguiram-se o LP É Proibido Fumar, em que se destacava a faixa “O Calhambeque”. Era o início do movimento jovem que ficaria conhecido como Jovem Guarda, similar ao movimento de rock que se apresentava no exterior.
O maior sucesso da Jovem Guarda foi o programa de mesmo nome que começou a ser apresentado em 1965, na TV Record, com Erasmo Carlos, a cantora Wanderléa e Roberto Carlos. Os sucessos musicais se sucediam: “Parei na Contramão”, “Quero que Vá Tudo Pro Inferno”, “Querem Acabar Comigo”, “A Namoradinha de um Amigo Meu”, “Eu te Darei o Céu”, todos no LP Roberto Carlos.
Logo em seguida lançou sucessos na trilha do filme “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura”, cuja faixa de abertura é “Eu Sou Terrível”. Conquistou 5º lugar no 1º Festival de Música Popular Brasileira, em 1967, com “Maria, Carnaval e Cinzas”.
No final dos anos 60, foi lançado Roberto Carlos (1969), transição na carreira de Roberto. Mais adulto, ele mergulha fundo nas influências da black music. “Não Vou Ficar” (Tim Maia), “As Curvas da Estrada de Santos” e “Sua Estupidez”.
Os anos 70 foram o início do Roberto derramadamente romântico e, ao final daquele ano, lançou o disco que se tornaria uma ação habitual a cada Natal. O álbum trazia “Ana”, “Vista a Roupa Meu Bem” e “Jesus Cristo”.
No ano seguinte foi lançado “Roberto Carlos a 300 km por Hora”, o último filme e grande sucesso nacional. Em 1971, veio o disco de final de ano com os sucessos “Detalhes”, “Amada Amante”, “Todos Estão Surdos”, “Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos”, além de “Como Dois e Dois” (de Caetano).
A partir de 1974, Roberto Carlos ganhou definitivamente a coroa de Rei, tornando-se exclusio da TV Globo. Desde então quase todos os finais de ano são embalados por um especial de Natal de Roberto Carlos na emissora.
Na década de 2000, mesmo sendo artista exclusivo da TV Globo, abençoou um disco com versões acústicas de seus sucessos lançado pela MTV, com regravações de Samuel Rosa (“É Proibido Fumar”), Toni Belotto, dos Titãs (“É Preciso Saber Viver”), Johnny Quest (“Além do Horizonte”) e o gaitista Milton Guedes (“Parei na Contramão”).
Em 2008, fez uma série de shows com Caetano Veloso só com versões de músicas de Tom Jobim em comemoração aos 50 anos da Bossa Nova e em 2009 lançou o show “Elas Cantam Roberto – DIVAS”, em homenagem aos 50 anos de carreira do ídolo. Cantaram com ele Adriana Calcanhoto, Alcione, Ana Carolina, Zizi Possi, Marília Pêra, Hebe Camargo, Fernanda Abreu, Daniela Mercury, entre outros. Ele também realizou uma turnê em homenagem aos 50 anos de carreira com grand finale no Maracanãzinho, no Rio.
Em 2010 lançou o DVD Emoções Sertanejas no qual canta com duplas como Bruno & Marrone, Zezé di Camargo & Luciano e Victor & Léo. Dois anos depois fez sucesso com o hit “Esse Cara Sou Eu”, que integra o EP de mesmo nome e esteve na trilha sonora da novela Salve Jorge.
Em 2013, lançou o álbum Remixed. São cinco faixas com músicas que embalaram a vida de milhares de fãs, agora remixadas por grandes DJs do Brasil. Sucessos como “Fera Ferida” e “É Preciso Saber Viver” estão repaginados e reunidos no álbum, passando por vários estilos eletrônicos.