43 fãs
Vivo, respiro, sigo. Já ouviu "O Fugitivo"?
Músicos e artistas visuais, o casal nômade Babi Jaques e Lasserre mora em uma vanhome Brasil afora, fazendo shows presenciais e virtuais, residências artísticas e outras produções. Parceiros de composição desde 2009, esse casal coleciona 20 premiações pelo país. Já circularam mais de 80 cidades brasileiras, além do Uruguai, Argentina, França, Itália e Suíça.
Em 2019, assumiram o nomadismo e fizeram uma casa em uma van, carregando um carretinha, que vira um palco e um estúdio móvel de áudio, vídeo e fotografia. Além de cantores, compositores e músicos, são videomakers, fotógrafos, iluminadores e apresentam o programa de rádio "Viajando na música" na Frei Caneca FM. Naturalmente, seu trabalho musical converge música com cinema, fotografia e outras linguagens e, uma maior facilidade para oferecer shows presenciais e virtuais.
Em 2021, lançaram pelo Festival Coquetel Molotov um road movie chamado “Girassóis - Prelúdio”, um documentário que mostra a vida na estrada e os desdobramentos do projeto durante a pandemia. Também participaram da coletânea ̃Natureza Sonhadora ̃, tributo a Accioly Neto, ao lado de artistas como Zeca Baleiro, Chico César, Zélia Duncan e outros.
Com 3 videoclipes e singles lançados e produzidos durante as residências artísticas que o duo fez na estrada (incluindo uma temporada na sede da Mídia Ninja em SP), o duo se prepara para lançar mais alguns clipes e músicas que esquentam o primeiro álbum. As músicas fazem parte do álbum “Sóis” que será lançado nesse semestre e tem no repertório, uma sequência de 12 músicas influenciadas pelas casas astrais e seus elementos. Sonoramente convergem o eletrônico e o orgânico, numa mistura de controladores, berimbau, sintetizadores, violões, ukulele, tambor falante e outras percussões, que resultam numa sonoridade pop tropical. O conceito do obra passeia pela sincronicidade, a relação entre som e luz, busca pelo autoconhecimento e resiliência.
Com uma apresentação que transporta o público para uma atmosfera tropicalista, transcendental, mística e ao mesmo tempo futurista, o show foi premiado pelo Festival Janeiro de Grandes Espetáculos, como melhor pesquisa sonora e visual. No palco, tocam a luz pelos instrumentos musicais e computadores, controlando também efeitos visuais como raio laser e fumaça.