Em “Fim de Março”, o Bloco do Caos faz crítica dura e necessária. A banda, já conhecida pelo teor político de suas letras, critica a noção de “país do futuro”. O novo single fala sobre o “Brasil promessa”, que nunca se concretiza. O nome, "Fim de Março", inclusive, é referência a "Águas de Março", de Tom Jobim, que fala exatamente sobre isso: um projeto de Brasil, sempre inacabado, "o carro enguiçado", a "promessa de vida".
A música é mais uma que fará parte do álbum “Minha Tribo”, a ser lançado pelo grupo neste ano. Desde 2019 o CD vem sendo exibido ao público de forma fragmentada. Já foram lançadas: Algum Lugar, Palma pra Louco, Salvador e Minha Tribo, que mostram bem a sonoridade do que vem por aí. Fim de Março é o quinto single a ser lançado.
Surgida no final de 2013 em São Paulo, a banda já lançou um álbum, três EPs e, recentemente lançou o "Ao vivo no Estúdio Showlivre" que teve as participações especiais de Alma Djem e Adonai do Cidade Verde Sounds. O Bloco já gravou também com grandes artistas como Maneva, Toni Garrido (Cidade Negra), Izenzêê (Braza/Forfun), Tato (Falamansa), Tay Galega, e a banda americana Big Mountain.
Com um som bem diversificado e cheio de mensagens fortes, o Bloco do Caos já realizou turnê pela Europa, participou de importantes festivais, dividiu o palco com grandes artistas do cenário nacional e internacional e hoje somam mais de 1 milhão de visualizações e plays pela internet.