“Gente Conversa” traz os podcasts de debate de Gente, a plataforma de insights da Globo. São programas com aproximadamente uma hora de duração trazendo diferentes perspectivas sobre um tema, um estudo. É um bate-papo que conecta.
Gente Conversa #36 | Mulheres e entretenimento
A indústria do entretenimento tem passado por grandes transformações. Parte por conta do avanço da tecnologia. Parte pela crescente demanda por conteúdo diverso e representativo. E as mulheres são parte ativa e crítica neste cenário. No Brasil, o público feminino é o principal consumidor de entretenimento, desde as tradicionais novelas até as mais recentes plataformas de streaming. Em um estudo global, as brasileiras ficaram em segundo lugar como as mulheres que mais consomem streaming no mundo. A experiência das mulheres, porém, é frequentemente afetada pela falta de representatividade e a perpetuação de estereótipos de gênero. Não à toa, elas vem exigindo mais protagonismo e representatividade em filmes, programas de TV, jogos, músicas e livros. A forma como as mulheres acessam o conteúdo é moldada por suas vivências e realidades sociais. É o que mostra a pesquisa "Como as brasileiras consomem entretenimento?", feita pelo GNT. Realizada em 2022 com mulheres entre 30 e 45 anos, a pesquisa mostra, por exemplo, que 84% das mulheres são interrompidas em suas experiências com conteúdos de vídeo – o que explica uma preferência por narrativas curtas. De que outras formas as vivências femininas interferem no consumo de entretenimento? E qual o papel do conteúdo na diminuição das desigualdades de gênero? Juliana Wallauer conversa com Renata Martins, diretora e roteirista, criadora da série Histórias (Im)Possíveis, que reúne tramas ficcionais de suspense protagonizadas por mulheres, Míriam Castro, conhecida como Mikannn, é jornalista e youtuber especializada em cultura pop, jogos e séries, com mais de 500 mil inscritos em seu canal e Leonardo Moura, Gerente Sênior de Produto de Canais Pagos na Globo, à frente da programação de lifestyle, entretenimento, infantil e notícias. Vem com a gente pra uma conversa sobre tendências, desafios e oportunidades para o consumo de entretenimento por mulheres no Brasil.
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59:49 | 02/05/2023 | |
Gente Conversa #35 | Tendências: o que esperar de 2023
Fim de ano chegando e aquele clima geral de bota-fora de 2022 impera em todos os lugares. Entra ano, sai ano, o ritual não muda. E, claro, fazer aquela lista de metas, projetos e sonhos para o ano que vem não pode faltar. Tem gente que faz listinha mental, tem quem faça promessa, tem quem se jogue na planilha e tente planejar cada detalhe do novo ciclo. Mais do que um ritual, a mudança de ano é um momento propício pra gente avaliar para onde estamos indo, e como chegar onde queremos. Mas, se fazer esse planejamento no nível pessoal já é uma trabalheira, quando a gente fala de negócios e sociedade então… Se prever o futuro ainda é impossível, um certo nível de certeza sobre o que deve acontecer é crucial para a maioria das empresas. E tem muita gente que se debruça em números, pesquisas e índices, para se dedicar à arte de predizer o imprevisível. Por isso, nossa conversa de hoje está de olhos bem abertos para o futuro. Especialistas em tendências nos mostram o que podemos esperar para 2023. Como devemos nos comportar após pandemia, eleições, guerra, crise econômica, copa do mundo… E tantos fatos históricos nos atropelando de uma vez. Será que estamos preparados para um novo ciclo? Será que viveremos, de fato, um novo ciclo? E mais do que isso: como ler e interpretar as tendências para o próximo ano? Juliana Wallauer conversa com Paula Rizzo, Head de Inovação em Marca e Comunicação da Globo, Iara Poppe, Especialista em Pesquisa da Globo e Túlio Custódio, escritor, filósofo e sócio-curador da Inesplorato, empresa de tendências.
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47:37 | 20/12/2022 | |
Gente Conversa #34 | A ascensão das séries no país das novelas
Você pode até ter a impressão de que as séries só se tornaram um tema "da moda" nos últimos anos. Mas, a verdade é que esse formato já está em voga desde o comecinho do século passado. Sim, desde que a TV é a TV, as séries estavam lá, em preto e branco mesmo. E você, provavelmente, viu. Só talvez não tenha reparado. Mas, no começo do século XXI, as séries ganharam mais musculatura e começaram a pipocar por todas as partes, iniciando uma corrida de canais de TV de todo mundo pelos direitos de transmissão. Enquanto isso, a internet ia jogando seus tentáculos por várias áreas de nossas vidas. Por meio dela, as séries encontraram um espaço confortável entre memes, trending topics e plataformas de vídeo. O streaming entrou em nossas casas, computadores e celulares, sem nunca precisarmos desligar a TV. E de repente, o país das novelas começou a apostar alto em produtos nacionais desse gênero, que leva o nome pela divisão em temporadas (ou então, divisão "seriada") de alguns capítulos. O verbo "maratonar" se tornou linguagem corrente nas casas brasileiras - principalmente depois de uma pandemia, que nos trancou em casa por tantos meses. E os temidos "spoilers" passaram a ser combatidos por todas as partes. Subitamente, parece que ficou impossível participar de conversas, grupos e referências, sem consumir, pelo menos, uma boa dose de conteúdo sobre séries. O formato furou uma bolha virtual, atingindo público de todas as idades e localidades. Se democratizou, diversificou e passou a abrigar uma quantidade quase infinita de histórias, formatos e narrativas. Está cada vez mais difícil definir, exatamente, o que é uma série. E ficou impossível negar sua importância na briga pelo entretenimento em todo o mundo. Para nos ajudar com essa questão, Juliana Wallauer conversa com Vinicius Mayer, coordenador de Marketing da NBCUniversal, Raphael Perez, analista de conteúdo na NBCUniversal e Thiago Guimarães, influenciador e criador de conteúdo sobre cultura pop e entretenimento.
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60:26 | 29/11/2022 | |
Gente Conversa #33 | Como a tecnologia impacta o futuro e o presente da publicidade?
Há alguns anos, a publicidade vem tentando se equilibrar numa corda que parece bem bamba: a escolha entre o investimento nos formatos tradicionais - grandes anúncios, comerciais e campanhas nacionais, versus os novos formatos digitais: mídia programática, com espaços comprados diretamente com os veículos, controlada por algoritmos e inteligências artificiais. Por muito tempo, parecia que a resposta estava na divisão dos meios de acordo com a estratégia: grandes campanhas atingem boa parte da população, enquanto campanhas digitais fazem comunicação segmentada, personalizada pelo próprio comportamento dos consumidores. Se o ambiente digital prometia dar fim à era do "broadcast", onde um só canal fala com várias pessoas ao mesmo tempo, veículos tradicionais se mostraram mais resistentes do que muitos pensavam. E agora, pode vir desses grandes espaços a solução para essa dicotomia entre comunicação massiva e anúncios personalizados: o caminho do meio. Finalmente, a tecnologia e as possibilidades de conexão abrem caminhos para que a segmentação e os formatos dinâmicos deixem de ser termos exclusivos da internet e passem para o streaming, para a TV e para outros grandes formatos de mídia. A personalização parece a obsessão das marcas - e os dados e a tecnologia, são o caminho para atingirmos esses objetivos. Para entender mais sobre como a tecnologia impacta o futuro e o presente da publicidade, vamos conversar com Renata Fernandes, diretora de Produtos Publicitários Digitais da Globo, Yuri Valdevite, gerente sênior de Brand Marketing da Deezer e Diego Correa, gerente de Mídia na agência VMLY&R.
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48:36 | 27/10/2022 | |
Gente Conversa #32 | Por que o brasileiro gosta tanto de novela?
No mundo do entretenimento, cada mergulho é um flash. Todos os dias, milhões de horas de conteúdo são despejadas e consumidas nas mais diversas plataformas. E o tempo que duram as tendências, fica cada vez menor. Mas algumas coisas insistem em não mudar. E após mais de 70 anos, as novelas continuam uma fervorosa paixão nacional. Tão significativas para nós quanto o futebol, o carnaval, e outras tradições. Claro, todo mundo ama uma boa e bem contada história. E todos lembram de pelo menos um personagem marcante. Mas engana-se quem pensa que o segredo do sucesso, está na repetição da fórmula. Como as novelas conseguiram se reinventar, mantendo-se as mesmas? Como conciliam públicos tão diversos, há tanto tempo? E como equilibram a sede de uma boa história, com um bom espaço para anúncios? Para falar sobre isso, Juliana Wallauer recebe Paulo Silvestrine, Diretor Artístico da Globo, Viviane Ribeiro, Gerente de Negócios Internos de Publicidade da Globo e Juliana Covino, Gerente de Comunicação na Vivo.
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51:55 | 04/10/2022 | |
Gente Conversa #31 | A saúde mental da Geração Z
Na divisão dos grupos geracionais, a Geração Z corresponderia aos nascidos entre 1995 e 2010. Pessoas entre os 12 e os 27 anos. Desde quem está entrando agora na adolescência, até quem está iniciando a vida adulta. Este é um momento de autoconhecimento e descoberta, de crescimento e transformação física e mental. Quem já passou por essa fase, certamente se lembra. Claro que tem angústia, dor, sofrimento, tristeza, quebra de expectativa. Mas, quando todas essas sensações se repetem, se intensificam e se tornam perenes, a coisa fica grave. No caso da Geração Z, essa preocupação se torna alarmante: um estudo divulgado pela McKinsey e publicado no Guia do Estudante, apontou que 25% dos jovens entre 16 e 24 anos declararam sofrer de sofrimento emocional. Será que perdemos uma geração, para os transtornos mentais? Quais adultos estamos criando? E o que essas pessoas nos revelam sobre o mundo e a sociedade que estamos construindo? Juliana Wallauer aprofunda a conversa sobre o que vem afetando a saúde mental da Geração Z com Daniel Becker, pediatra, escritor, palestrante, Kaique Brito, criador da geração Z e Babi Dewet, romancista brasileira. Vem com a gente nessa conversa de hoje!
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66:31 | 06/09/2022 | |
Gente Conversa #30 | Perspectivas para a Black Friday 2022
Dá para falar em consumo quando a conta do brasileiro apertou? Na lenta retomada do pós-pandemia, o endividamento das famílias brasileiras atingiu um nível recorde em 2022, assim como a inadimplência. O cenário econômico é desafiador, conforme indica a pesquisa “Black Friday 2022: termômetro de consumo” realizada pela área de Inteligência de Mercado da Globo. E a percepção dos consumidores sobre a capacidade de comprar não é discrepante nos diferentes níveis socioeconômicos. Para as pessoas que tiveram de repensar alguns gastos, a maioria optou por cortar o lazer fora de casa, como turismo e bares, além moda, delivery e itens domésticos. Mas, se por um lado o momento atual traz obstáculos, por outro, o olhar para o futuro vem com perspectivas otimistas. E para falar dos desafios e das oportunidades do mercado e de consumo que atravessam uma das datas mais importantes do comércio, a Black Friday, Juliana Wallauer conversa com quatro especialistas no tema. Estão à mesa: Camila Viol, responsável pela pesquisa em Inteligência de Mercado da Globo; Fernanda Celidonio, Head de Retail Insights na Globo; Mario Sousa, Diretor Sênior de Marketing de Mobile Experience na Samsung; e Tatiana Souza, Diretora de Negócios na Globo. Vem com a gente! Na plataforma você acessa esta pesquisa na íntegra em gente.com.br
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46:30 | 12/07/2022 | |
Gente Conversa #29 | Cinema que transforma
Depois de dois anos de pandemia e de um apagão nos repasses do Fundo Setorial do Audiovisual, o cinema brasileiro vive um importante momento de retomada. Como ato simbólico desse novo ciclo, a Cinemateca Brasileira, em São Paulo, espaço que guarda o maior acervo de filmes da América do Sul, reabriu em maio, depois de um ano e meio fechada. No mesmo mês, a Ancine lançou uma linha de crédito de R$215 milhões para estimular o crescimento do setor, que se soma a outros R$450 milhões em editais já publicados em 2022. Bom para o público – e também para a economia do país. Segundo uma reportagem da Folha de S. Paulo, cada real investido por mecanismos como o Fundo do Audiovisual retorna aos cofres públicos 15 reais. Investe 1 real, retorno 15. Nada mal né? Agora, considere todas as áreas que a produção de um filme movimenta, como hotelaria e alimentação, por exemplo. A Ancine considerou e estimou que em 2018 esse mercado movimentou um valor adicionado maior do que as indústrias têxtil e farmacêutica juntas. Mesmo assim, existem muitos desafios pela frente nessa retomada. Talvez um dos principais seja transformar o cinema – uma área majoritariamente branca, heterossexual e masculina – em um ambiente inclusivo e igualitário, que reflita melhor a população do Brasil. E também incorporar as causas sociais, ambientais e outras questões importantes para a sociedade na sua pauta. Tudo isso sem deixar de produzir um conteúdo que sensibilize os brasileiros que buscam um entretenimento de qualidade, mas também um entretenimento que transforma. E é sobre isso que Juliana Wallauer vai conversar com Camila Roque, Gerente de Marketing do Canal Brasil, e Sabrina Fidalgo, multipremiada diretora e roteirista carioca. O estudo "Versão Brasileira", do Canal Brasil, também faz parte do papo, que analisa o cenário e o consumo dos conteúdos audiovisuais brasileiros e mostra que a versão nacional desperta interesse e reconhecimento do público. Vem com a gente... Luz, câmera e transformação! Acesse a pesquisa em https://gente.globo.com/
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51:43 | 14/06/2022 | |
Gente Conversa #28 | Mais que 90 minutos
Quando o assunto é esporte, o futebol segue no topo da preferência dos brasileiros Isso não mudou. Mas, assim como tudo no mundo de hoje, o futebol também vem passando por transformações profundas. Algumas foram impulsionadas pela pandemia. Outras, pelo jeito menos estruturado com que os jovens consomem conteúdo. E ainda tem as mudanças legais, como a transformação dos clubes em sociedades anônimas e a chegada de novos jogadores nesse jogo. Por exemplo. Uma das principais novidades do futebol brasileiro nos últimos anos foi a popularização dos sites de apostas esportivas. Eles chegaram em peso ao Brasil depois de uma medida provisória em 2018. Em 2020, esse mercado movimentou 7 bilhões de reais. Além de fazerem a cabeça dos torcedores, essas plataformas se tornaram um dos principais anunciantes do esporte. E patrocinam grandes clubes do País. O crescimento do futebol feminino também é notável. Este ano, inclusive, estreia uma nova divisão no campeonato nacional: o Brasileirão Feminino A3. Assim, com três divisões, o Brasileirão Feminino movimentará 64 clubes de todo o país. O jogo das mulheres também ganha cada vez mais espaço na mídia e no coração das torcidas. E já se apresenta como um importante espaço para os clubes desenvolverem novos negócios, principalmente na área de marketing. Porém, algumas coisas nunca mudam. Uma delas é a importância da TV na vida dos torcedores. Outra, é a capacidade do futebol de gerar identificação, sensação de pertencimento e paixão. E é sobre essa paixão, e tudo que ela envolve fora do campo, que a gente vai conversar hoje. No papo, Juliana Wallauer recebe Erika Paulon Santos, Especialista de Marketing em Esportes Globo, Luis Fernando Santos, Gerente de Marketing Publicitário em Esportes Globo, e Arthur Silva, Head da Betway no Brasil. Bora jogar? Acesse pesquisas e insights sobre esportes em https://gente.globo.com/
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61:00 | 17/05/2022 | |
Gente Conversa #27 | Meio Ambiente Partido
O Brasil já foi protagonista da luta ambiental. Porém, nos últimos anos, há um aumento alarmante de queimadas e desmatamento ilegal. O país enfrenta até mesmo uma onda de descrédito internacional pela falta de ações de preservação do meio ambiente, com a possibilidade de sanções. A pesquisa "Meio Ambiente Partido", realizada pela equipe de Sintonia com a Sociedade, da área de Pesquisa da Globo, não deixa dúvidas: a maior parte dos brasileiros se preocupa com o aquecimento global. E a maioria reconhece que a principal causa desse fenômeno são as atividades humanas. Ao mesmo tempo, o levantamento também mostra como a polarização do debate público se infiltra até mesmo na pauta ambiental, criando abismos no diálogo entre quem se diz de esquerda, centro ou direita. Só que mesmo com essa divisão política, este é um assunto que ganha cada vez mais espaço, principalmente pela urgência com que se apresenta. E a urgência é bastante real. Por isso, precisamos entender: O que influencia a percepção que as pessoas têm sobre as mudanças climáticas? E qual é a real responsabilidade de cada setor da sociedade? Como ajustar o foco das ações individuais sem perder de vista as boas práticas ambientais, sociais e de governança corporativas das grandes empresas? Essas são as perguntas que vamos tentar responder neste novo episódio de Gente Conversa que conta com a mediação de Juliana Wallauer e com a participação de Camila Bolzan, Presidente da Associação Brasileira de Psicologia Ambiental e Relações Pessoa-Ambiente (ABRAPA), Iara Poppe, Especialista de Pesquisa & Conhecimento da Globo, e Marcelo Rocha, Diretor Executivo do Instituto Ayika. Leia a pesquisa completa em gente.com.br Vem com a gente!
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69:21 | 19/04/2022 | |
Gente Conversa #26 | Como o brasileiro envelhece
Longevidade é tema do novo episódio do podcast Gente Conversa. Diferente dos clichês do passado, a transformação etária dos brasileiros caminha cada vez mais para uma maturidade ativa e independente. No país, 25% da população tem mais de 50 anos e esse grupo representa cerca de 40% do poder de consumo do Brasil. O 26º episódio de Gente Conversa discute as diversas formas de envelhecer em 2022. Comandado por Juliana Wallauer, o programa recebe a apresentadora Astrid Fontenelle, a gerente de insights da Globo, Flávia Toledo e a empreendedora e cofundadora do Hype 60+, Layla Vallias. A pesquisa ‘Diversa-idade: Um olhar aprofundado sobre a maturidade’, explorou a temática da longevidade e buscou entender as várias versões do Brasil 50+. Entre as descobertas, a pesquisa aponta que os brasileiros encaram a longevidade questionando padrões e redefinindo velhos conceitos. Dados da pesquisa também apontam que 70% dos brasileiros acima de 50 anos acessam a internet todos os dias e 64% usam as redes sociais. Para Astrid Fontenelle, a maturidade carrega valores e transformações importantes para a atualidade. “A gente está vivendo um momento onde as atenções estão voltadas para o bom envelhecimento. Nada mais moderno do que falar do envelhecimento, aliás, do que envelhecer. A tecnologia, a moda, o consumo são coisas que me interessam muito. A tecnologia é fundamental, ela é saber, ela é conhecimento, ela é conexão. Então, eu sou uma senhorinha toda conectada”, afirma. O entendimento da velhice no Brasil se estende por diversos recortes, entre eles, o recorte racial. Flávia Toledo explica como é o impacto de raça no entendimento da velhice no país. “O que é esperado da velhice? É que seja um momento de sabedoria e desfrute. Mas a gente sabe que, no Brasil, homens e mulheres negros demoram mais do que os brancos para poder vivenciar essa fase do descanso e do desfrute da velhice. Por quê? Porque eles têm que trabalhar mais, por mais tempo, para ser esse arrimo familiar. Eles têm mais familiares dependendo dele”, comenta. Já na perspectiva de gênero, Layla Vallias aproveita para destacar a lente comportamental que norteia a velhice do público feminino. “São as mulheres que mais trafegam e navegam melhor na maturidade. Um perfil aventureiro, explorador, que quer conhecer e fazer muito mais coisa pela frente”, conclui. Vem descobrir mais insights com a gente =) Acesse a pesquisa completa em https://gente.globo.com/
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54:37 | 23/03/2022 | |
Gente Conversa #25 | Sotaques do Brasil
Gente Conversa #25 discute sobre sotaques brasileiros e atuação da publicidade no cenário multicultural do país As diferentes características linguísticas, culturais e identitárias das regiões brasileiras fazem do Brasil um país múltiplo e diverso. O novo episódio do podcast Gente Conversa discute sobre as singularidades dos vários sotaques espalhados pelo Brasil, a importância de contemplar a retratação de regionalidades e debate sobre como isso tem interferido na comunicação e atuação de marcas com seus clientes. Apresentado por Juliana Wallauer, o episódio recebe Gabriela Rodrigues, head de cultura e impacto na agência de publicidade SOKO, Cau Stéfani, especialista em pesquisa e conhecimento na Globo e David Fiss, diretor de serviços ao cliente e novos negócios da Kantar. No episódio, Cau Stéfani comenta sobre a série de estudos ‘Sotaques’, disponível na Plataforma Gente, e que tem o objetivo de descontruir estereótipos regionais e entender as características e identidades das populações locais. “Quando a gente fala que vai apresentar um estudo sobre sotaque, normalmente as pessoas associam única e exclusivamente a questão linguísticas. E a gente precisa parar e falar que a questão linguística é o que eu menos vou abordar. Eu tenho que abordar toda uma série de construção identitária, construção cultural, construção histórica de toda uma população”. Já no contexto da publicidade e comunicação de marcas, Gabriela Rodrigues acredita que as particularidades regionais precisam ser trabalhadas de maneira mais efetiva pelas empresas. “Eu sinto que hoje em dia, 2022, se a gente fizesse um raio x da publicidade brasileira, a gente veria que ela ainda é muito deslocada de realidade social brasileira. É quase como se fosse um mundo que nega o Brasil e tenta produzir conteúdo para ser consumido por quem mora no Brasil”. David Fiss, também aproveita o papo para refletir sobre o papel do consumidor no ato de contestar a não identificação nas publicidades que vão ao ar. “Por que não questionar a comunicação nas redes sociais? Cadê o sotaque da minha região aqui? Cadê a linguagem da minha região? Eu acho que a gente, como consumidor, é muito passivo, infelizmente”. Vem pra conversa com a gente =) Descubra insights nas pesquisas da série ‘Sotaques’ em https://gente.globo.com/
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60:26 | 15/02/2022 | |
Gente Conversa #24 | A (r)evolução é preta
Você já ouviu falar de Ubuntu? Essa é uma daquelas palavras de difícil tradução. De origem sul-africana, ela carrega uma reflexão filosófica a partir do seguinte ponto: 'eu sou porque você é'. Filosofia de preto, o ubuntu é, na prática, sobre cooperação. E essa é uma das chaves mais importantes para sacar de onde vem a potência da revolução preta que estamos atravessando. Eu explico: O ubuntu é revolucionário quando absorvido por comunidades marginalizadas. E as favelas brasileiras - de população majoritariamente preta - sempre tiveram na cooperação e no senso de comunidade a sua maior potência. E essa força já gerou enormes mudanças… Quer um exemplo? Basta se ligar em como a cultura negra se transformou no maior centro de influência artística do país. Os pretos brasileiros já não precisam mais do aval de ninguém para legitimar suas existências. O mundo é que tem que correr atrás. Mas ainda tem muita coisa pra acontecer - e pra ser revolucionada - nessa história. O ubuntu é um caminho para um outro conceito central da negritude contemporânea: o afrofuturismo. Já ouviu falar, né A cidade de Wakanda, da Marvel, ganhou espaço no imaginário de todo mundo quando a gente pensa sobre o termo. Mas a real é que afrofuturismo não é ficção, mas sim um jeito de transformar a realidade. O preto como protagonista, aliado à tecnologia, à ciência e ao poder. A ideia de Black Money, por exemplo, tem tudo a ver com isso. Se liga: Nos anos 90, uma pesquisa norte-americana descobriu que enquanto 1 dólar circulava por 30 dias dentro da comunidade asiática, na comunidade negra esse período se resumia a seis horas. Ou seja: o dinheiro saia das mãos dos consumidores negros, mas não chegava aos empreendedores negros. O black money é uma estratégia para mudar isso e propor que a comunidade se retroalimente, se fortaleça. Compre do preto. Ubuntu. Enquanto isso… No Brasil, um empreendedor preto tem os seus pedidos de crédito negados três vezes mais do que um branco. Construir uma rede comunitária que drible os racismos institucionais é um gatilho gigante para fazer das ideias afrofuturistas realidade. E essa ferramenta ganha ainda mais força quando a gente se lembra que o maior grupo demográfico do Brasil é o de mulheres negras. Que são, sim, massacradas pelo sistema. Mas resistiram, resistem e revolucionam. E ainda empreendem. A existência preta não é (só) composta por tragédias. O debate público já está sendo mais pautado pela necessidade de diversidade - mas precisamos agora converter isso em mais dinheiro, mais poder e mais saúde para o povo preto brasileiro. E é sobre isso que Túlio Custódio, Katiúcha Watuze, Luiz Felipe Sá e Rafaelle Seraphim vão trocar uma ideia com você hoje. Vem com a gente!
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59:31 | 19/01/2022 | |
Gente Conversa #23 | O futuro da experiência
Gente Conversa #23 fala sobre o conceito da realidade mista e híbrida e de como isso vai impactar a vida da sociedade daqui para frente A pandemia chega em um momento em que a vida ainda é vivida dentro de casa, mas com a vacinação, escola, trabalho e eventos já retomam ao presencial, mantendo hábitos desenvolvidos durante o isolamento. E assim o termo híbrido vai tomando conta da cena e as experiências de cada um devem ser levadas em consideração, uma vez que geram emoções e as marcas buscam isso cada vez mais. Para debater esses assuntos, o novo episódio de Gente Conversa, sob o comando de Juliana Wallauer, traz os convidados Priscila Braga, CEO do GExperience; Franklin Costa, cofundador do ØCLB; Luciano Luccas, head de Brand Experience da Coca-Cola; e Duda Pereira, Gerente de Relações Públicas da Globo, que vão falar sobre o “Futuro da Experiência”. A conversa começa com o questionamento: como fazer os melhores dos mundos - unir as vantagens do digital com as emoções do presencial. E todos são categóricos: não é uma coisa ou outra e é preciso que o digital tenha ferramentas para fazer essa conexão. “Dependendo do conteúdo eu consigo otimizar muito mais no digital. Mas há momentos em que o coletivo faz muita falta e é insubstituível. Contudo, os dois formatos têm vantagens, se complementam. Basta buscar o equilíbrio entre eles”, compara Priscila Braga. Para Luciano, uma fronteira caiu e é apenas preciso gerenciamento. “O cenário é assim. Comercialmente é melhor ainda, pois consigo alcançar pessoas físicas e ainda ampliar. O negócio tem capacidade de aumento exponencial”, analisa. E atenção: Franklin explica que é “pecado” pensar que no modelo híbrido basta colocar uma webcam no cenário. “Tudo é percepção e no online a leitura é diferente. É preciso construir uma leva de profissionais que saibam trabalhar com essa linguagem e roteirizar onde está sendo trabalhada a emoção”, explica o cofundador do ØCLB. Vem conversar com a gente =)
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48:08 | 07/12/2021 | |
Gente Conversa #22 | Quanto vale uma boa ideia?
A todo momento estamos gravando valiosos dados sobre nós mesmo enquanto navegamos pela internet. É com essa premissa que Ju Wallauer apresenta o novo episódio do podcast Gente Conversa “Quanto vale uma boa ideia?”, apresentado pelo Prêmio Profissionais do Ano. Com a lógica do algoritmo e do marketing digital voltado cada vez mais para os dados, a criatividade ainda é fundamental para se destacar na internet. Para tentar entender como os dados se transformam em informação relevante na construção de ideias e como isso muda a relação do consumidor com as marcas, o podcast reúne três profissionais que vivem isso no dia a dia: Livia Kinoshita, Gerente Executiva de Marketing na Volkswagen Brasil, André Vinicius, diretor de Negócios com Agências da Globo, e Luiz Sanches, Chairman e CCO da AlmapBBDO. “O papel da criatividade é inspirar as pessoas. Só existem números depois que você tem um estímulo, e esse estímulo vem de alguma coisa que inspira as pessoas. Os dados são importantes para continuar uma conversa. Mas o ponto inicial, a faísca, o que vai começar uma conversa tem que ser algo surpreendente, único. Sem criatividade o mundo fica chato. As pessoas precisam sonhar”, opina Luiz. “Saber que tipo de dado pode nos ajudar a construir estratégias de comunicação mais vencedoras é o grande ponto do jogo. Além de pensar na questão da comunicação e criação para as marcas, também muda a forma de produzir conteúdo. O Big Brother, por exemplo, se transformou no maior reality do Brasil, mas também em uma grande plataforma de gerar conversas e discussões sobre a sociedade”, afirma André Vinícius. “Ao mesmo tempo que a gente, como profissional de marketing, precisa criar esses estímulos. Antes, a gente determinava a vontade, mas sem canal de devolutiva. Hoje as coisas se misturam muito mais. A gente tem que criar as demandas, mas também tem que ouvir. Hoje os espaços estão abertos”, finaliza Lívia. Vem com a gente =) Tem mais sobre criatividade, dados e insights na plataforma. Acesse gente.com.br
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47:48 | 09/11/2021 | |
Gente Conversa #21 | A Era do Pós-propósito
Globalmente 94% dos consumidores declaram que é importante para uma empresa ter um propósito forte e bem desenhado. Contudo, essa discussão já é antiga, pois o mundo já está na era do pós-propósito. E o que é isso? Agora a questão não está mais no discurso, mas na ação efetiva. O tema é tão relevante que o novo episódio de Gente Conversa, comandado por Ju Wallauer, recebe à mesa Gabriela Soares, Diretora de Estratégia da Talent Marcel, Herbert Zeizer, Head de Bens de Consumo da Globo, e Viviane Pepe, Diretora de Comunicação Avon. Em um contexto de muitas urgências e poucas soluções, o que fazer em tempos de pandemia para ajudar a mudar o cenário? Quando se escolhe gastar seu dinheiro em uma marca, espera-se receber mais do que apenas um bom produto. Por isso, cada vez mais se amplia o conceito de consumidores e cidadãos. Isso ocorre quando há um pouco mais de responsabilidade com a sociedade e com o planeta. Para Herbert Zeizer essa evolução da sociedade não foi linear: “Vamos fazendo a composição e nesse zigue zague consigo identificar uma evolução da sociedade nessa direção de consumir produtos de forma mais consciente. O consumidor está mais exigente, com mais disponibilidade para escolher”, explica. E foi a pandemia que acelerou algumas dessas preocupações. Com a população em casa, muitos valores foram ressignificados. “A ideia do propósito é antiga, vem de uns 10 anos atrás quando as corporações voltaram para seus negócios tentando entender o que poderiam gerar de valor para a sociedade. O que ocorre de novo é o amadurecimento desse conceito. Não é mais sobre falar o que faz, mas sim sobre fazer, o que de fato eu faço para mostrar esse compromisso. E antes da pandemia isso era uma tendência apenas. E a pandemia virou urgência. As pessoas não esperam mais das marcas, elas exigem. E se não fazem, elas boicotam”, analisa Gabriela Soares. Para a diretora de comunicação da Avon, Viviane Pepe, a pandemia evidenciou muitas questões que já existiam em relação ao comportamento e ao consumo. “A própria conexão que as pessoas têm com as marcas, a expectativa. É importante que as marcas sejam protagonistas nessas mudanças que o mundo está precisando. As marcas e o mundo inteiro estão sendo cobrados por se conectar com as necessidades do mundo”, aposta Viviane. Vem ouvir com a gente! gente.com.br
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65:18 | 01/09/2021 | |
Gente Conversa #20 | O futuro do cinema
A pandemia fez os planos virarem um presente mais do que urgente - nove entre dez brasileiros que têm internet em casa usam os serviços de streaming. Seria esse o caminho para a poderosa indústria cinematográfica? Sem grandes inovações técnicas, mas com uma grande transformação de conceito, o streaming promete ser a nova era do cinema. Para discutir o tema, o podcast Gente Conversa, comandado por Ju Wallauer, reuniu um time de peso: Teresa Cristina, cantora, compositora e uma das comentaristas do Oscar neste ano; Daniela Evelyn, Coordenadora de Consumer Insights no Telecine; e Bruno Roedel, Coordenador de Conteúdo Linear no Telecine. Desde o início da pandemia, em março de 2020, que a mágica experiência de ir ao cinema foi transportada para dentro de casa. Foi o momento da rica e poderosa indústria do cinema se dobrar às exigências de quem pode optar por assistir ao lançamento no conforto do lar. Para Bruno Roedel, ao contrário do cinema tradicional, que em geral abre mais espaços para transmitir conteúdos comerciais, o streaming oferece um cardápio completo para todos os gostos. “Dá voz a mais gente, de lugares variados e com mais diversidade de gênero. É possível num mesmo lugar obter uma lista de filmes mais intelectualizados e que fazem pensar e também os que divertem e fazem abstrair”, aponta Roedel. Assim como ocorreu na música, as plataformas digitais no audiovisual ajudam a democratizar e pluralizar as vozes, conteúdo e o alcance. “Ir ao cinema ou assistir de casa são experiências complementares, uma não invalida a outra. Quando saímos de uma sala da caixa preta da sala de cinema, o choque com as luzes de fora e o contato com a realidade à minha volta são importantes pois me dizem que aquela fantasia acabou. E isso acho muito importante em filmes de ação e de violência, por exemplo”, analisa a cantora Teresa Cristina, que recordou também dos momentos marcantes das suas lives musicais, no início da pandemia. Esse poder que o cinema tem de construir pontes, transforma o mundo e as pessoas. Ainda mais em tempos desafiadores que estamos vivendo. “O filme tira as pessoas da realidade, da rotina. E tem um grande potencial de criar empatia, faz com que as pessoas tenham outras vivências a partir das histórias narradas”, conta Daniela Evelyn. Vem com a gente =) gente.com.br
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49:32 | 27/07/2021 | |
Gente Conversa #19 | Acessibilidade em conteúdo adulto
Estudos sugerem que o setor pornográfico movimenta em torno de US$696 bilhões anuais e que 30% de todos os dados que transitam pela rede carregam conteúdo pornográfico. Em toda essa produção há geração de conteúdos que retratam todos os corpos, gêneros, cores de pele, sexualidades e dinâmicas de relacionamento. Contudo, quando o assunto continua sendo pouco acessível para os portadores de deficiência visual e auditiva. Como esse público consome esse tipo de conteúdo se o que é feito hoje tem o áudio e a imagem como estrelas? Para debater esse tema que o novo episódio do podcast Gente Conversa, comandado por Ju Wallauer, abre os microfones para três mulheres falarem sobre sexo. As convidadas são Joana Peregrino, proprietária da Conecta Acessibilidade, empresa que transforma conteúdos de todos os formatos e gêneros acessíveis a pessoas com deficiência visual e auditiva, Claudia Rodrigues, professora, deficiente visual e consumidora de filmes adultos, e a diretora geral do canal adulto Sexy Hot, Cinthia Fajardo. “Quando pensamos em acessibilidade, temos uma visão generalizada. Contudo, é preciso levar em consideração a subjetividade de cada um, até mesmo no universo da deficiência. Em geral imagina-se que o deficiente é um ser etéreo, iluminado e que não sente desejos e atrações sexuais. Sem falar no grande número de casos de deficientes que sofrem, ou já sofreram abusos sexuais. E isso não tem relação com fetiche, mas sim de acharem que são pessoas mais vulneráveis e que não sabem se defender. A sociedade precisa estar disponível para ver e rever essa situação”, aponta Claudia Rodrigues. Segundo Joana, infantilizar a pessoa com deficiência torna tudo muito mais difícil. “Precisamos dar independência, e a audiodescrição ou a legenda descritiva vai trazer isso. No caso do trabalho de transformar filmes acessíveis é sempre um processo desafiador e com muitas regras. A audiodescrição, por exemplo, é uma modalidade de tradução, é uma versão. Escolhemos, com muita sensibilidade, o que é mais importante em cada cena”, explica Joana. O Sexy Hot já disponibiliza no sexyhot.com.br filmes do selo Sexy Hot Produções com esses recursos - tanto de legenda descritiva quanto de audiodescrição. A ideia é que, com o tempo, todos os conteúdos exclusivos do canal sejam acessíveis. “Entrar no canal de conteúdo adulto para mim não foi uma experiência encarada como tabu. Minha expectativa foi trazer o olhar feminino para essa indústria que durante anos teve um olhar essencialmente masculino e machista. E hoje 80% do nosso time na Playboy do Brasil é composto por mulheres, inclusive na equipe que faz a aquisição do conteúdo”, recorda Cinthia. Vem descobrir mais com a gente! gente.com.br
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60:32 | 22/06/2021 | |
Gente Conversa #18 | Novas formas de torcer
O esporte existe enquanto expressão da humanidade há mais de 3 mil anos. É parte da nossa identidade. E quando o mundo muda, o esporte muda junto. Se reinventando e criando novas conexões. O que a gente vai testemunhar nos próximos 10 anos é um desses períodos em que tudo vira do avesso. O esporte deve mudar mais na próxima década do que mudou no último século. Na real, a tecnologia vai transformar completamente nosso conceito de esporte. Quem já passou dos 30 pode ir se acostumando a ficar na dúvida: mas isso é esporte? Corrida de drone é esporte? Videogame é esporte? Pra ser esporte precisa ter esforço físico? Reflexo e controle mental são atributos físicos? Nesse novo contexto, o torcedor não quer mais ser só um espectador. Ele quer participar. As novas gerações exigem experiências personalizadas, curtem interagir com várias telas simultâneas, querem influência, exclusividade e ativismo. Com análises de dados cada vez mais afiadas sendo utilizadas por todos os players desse mercado, nosso jeito de torcer vai passar pela dor e a delícia de ser desvendado por um algoritmo. E mais: a Revolução Tecnológica vai se somar à pandemia no caldeirão que está transformando o esporte. E esse ano ainda tem Olímpiada com modalidades inéditas, como skate, surf e escalada. E pra tentar sintetizar tudo isso em um episódio de podcast de uma hora, pra essa rodada do Gente Conversa, Ju Wallauer convoca um baita time: Andrea Tuttman, Diretora de Marketing dos canais de Esporte da Globo; Bruno Maia, especialista em inovação e tecnologia para o mercado o esporte, fundador da agência de conteúdo 14; e Flávio Canto Judoca medalhista olímpico, fundou o Instituto Reação, que promove o desenvolvimento humano e a integração social por meio do esporte e da educação, fomentando o judô desde a iniciação esportiva até o alto rendimento. Vem pro jogo! Ou melhor, vem pro papo =) gente.com.br
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68:46 | 18/05/2021 | |
Gente Conversa #17 | Download SXSW
Em um mundo de transformações cada vez mais aceleradas e de problemas cada vez mais complexos… Como saber, como viver ou como seguir confiantes no futuro? Hoje, queremos mesmo é saber sobre: inteligência artificial e emprego, privacidade e equidade e - claro - sobre o mundo pós-pandemia. E, para nos ajudar nessa busca por respostas, desde 1987 acontece em Austin, no Texas, o evento South by Southwest, popularmente conhecido aqui no Brasil como SXSW. É um evento anual, que reúne alguns dos nomes mais importantes dos negócios, da arte, da ciência e da tecnologia para debater e refletir sobre o futuro de suas áreas. No ano passado, o evento foi cancelado por conta da pandemia. Mas esse ano ele voltou, firme e forte, em uma versão totalmente remota e online. E no novo episódio de Gente Conversa, reunimos três especialistas para dividir com a gente o que de mais interessante eles viram por lá. Muito repertório e insights sobre tendências e futuro. Com a mediação de Ju Wallauer, na conversa: Carla Uller, Gerente executiva de Educação, Comunicação e Inovação Social do Oi Futuro, Fernando Luna, jornalista e colunista da Revista Gama, e Vitor Vasconcellos. Diretor de Inteligência de Mercado na Globo. Vem pro papo!
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61:54 | 13/04/2021 | |
Gente Conversa #16 | O impacto da pandemia no marketing de influência
Em um tempo em que as pessoas estão buscando mais autenticidade e menos massificação, o marketing de influência se mantém cada vez mais forte, mesmo em tempos de pandemia. É para debater esse tema que o novo episódio do podcast Gente Conversa, sob o comando da Ju Wallauer, recebe três grandes nomes: Vanessa Oliveira, diretora geral da ViuHub, Ricardo Silvestre - fundador e CEO da agência Black Influence e Bia Granja, uma das maiores especialistas em influência digital do país, co-fundadora e CCO da YOUPIX. “No começo de tudo o digital era um universo à parte, algo mais dos jovens, e um lugar que você vai e volta. Para a gente, já era uma forma de se comunicar e ver o mundo. Em 2012 foi o momento que percebi que esse universo era muito mais, era business mesmo. Os criadores de conteúdo hoje são as startups, são o universo da economia criativa, da influência”, relembra Bia, que fez parte do início do universo digital. Segundo pesquisa da Rakuten de 2019, 80% dos consumidores já fizeram alguma compra recomendada por um influenciador. A força dessa tática é tal que, em meio à uma pandemia que bateu forte na economia, derrubou PIBs e mercados (isso sem falar no incalculável e lastimável custo humano, é claro) o marketing de influência se manteve firme e foi uma das principais alternativas das marcas para se conectar à seu público com um conteúdo relevante, humano e direcionado. Descubra mais sobre o cenário do mercado neste papo. Vem com a gente.
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59:37 | 16/03/2021 | |
Gente Conversa #15 | Podcasts: os desafios e as oportunidades da vez
Em plena era digital, as pessoas estão se conectando cada vez mais com o áudio. E se no passado era o rádio, o formato hoje é o podcast. Recente pesquisa da Voxnest, empresa americana especializada em tecnologias para a indústria de áudio, mostra que no Brasil, entre Janeiro a Maio de 2020, houve aumento de 103% no número de produção de podcasts. Segundo o Ibope, 50 milhões de brasileiros já ouviram podcast - o equivalente a cerca de 40% dos internautas do país - e desse total, 16 milhões escutam diariamente. A pesquisa Bus Podcast, de julho de 2019 mostrou que 45% dos ouvintes gastam entre 31 minutos e 2 horas ouvindo podcasts cada vez que acessam um episódio. É para refletir sobre as possibilidades de formato, produção, distribuição e monetização, que Ju Wallauer recebe Renata Lo Prete, âncora do Jornal da Globo e apresentadora do podcast O Assunto; a jornalista Mônica Aquino, jornalista e coordenadora do podcast “O Assunto”; e o head of ad sales & brand solutions na Deezer, Stefan Habergritz, no novo episódio do Gente Conversa. Formato em franca expansão no mundo todo, o podcast vem atraindo a atenção de personalidades, artistas, desconhecidos e até da ex-primeira dama dos EUA, Michelle Obama. “Os números não param de crescer. É uma extensão valiosa para se conectar com a audiência, temos mais marcas e outras entidades que não falavam em podcast e passaram a citar. A retenção do ouvinte é incrível, pois as pessoas decidiram parar e escutar o programa, é o consumo consciente do som. Ele é o produto da manhã, tarde e noite, que pode ser ouvido em qualquer lugar e em qualquer meio”, analisa Stefan Habergritz. Já a jornalista Renata Lo Prete fala da sua relação com o áudio. “O áudio entrou na minha vida profissional já como podcast. Mas minha ligação é antiga, meu pai nos acordava com o rádio tocando. Eu acredito que o sucesso desse formato se deve ao fato dele poder ser consumido por pessoas multitarefas, ainda mais dentro da realidade pandêmica. Eu também ouço muito dos ouvintes que o podcast funciona muito como companhia - ainda mais para quem está sozinho durante essa pandemia”, relata Lo Prete. Vem com a gente.
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51:28 | 19/02/2021 | |
Gente Conversa #14 | Sociedade do Cansaço
Final de ano. E de um ano bem doloroso, com muitas perdas e mudanças causadas por uma pandemia ainda longe do fim. Quem não tem todas as explicações para estar cansado? A sociedade está correndo a mil por hora, mesmo imaginando o preço caro que pode pagar. A forma como o estresse toma conta do cotidiano é muito intensa e o fato do ser humano estar em alerta o tempo todo leva à exaustão. É para entender as características desse fenômeno atual e de como o ser humano está sendo afetado que Ju Wallauer recebe Marcella Oliveira, especialista em pesquisa de conhecimento do consumidor da Globo, Mariana Loducca Kok, psicóloga e fundadora do Coletivo Tsuru e Jeane Tavares, psicóloga e professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. A conversa começa apontando a diferença entre a sociedade do século XX, batizada por Michel Foucault como sociedade disciplinar, e a realidade de hoje, chamada de sociedade de desempenho, e tenta entender esse estado de espírito coletivo que nos acomete e vai além do mero cansaço, cunhado por Byung-Chul Han, filósofo sul-coreano, como Sociedade do Cansaço. Vem entender com Gente!
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39:12 | 22/12/2020 | |
Gente Conversa #13 | Violência Contra a Mulher
Na pandemia, os números de violência contra a mulher aumentaram, escancarando um problema estrutural da sociedade que sempre existiu. Em comparação com os dados do ano passado, o número de feminicídios aumentou 22,2% em 12 estados brasileiros entre março e abril de 2020. Muitos são os tipos de violência contra as mulheres - física, moral, patrimonial, sexual e também psicológica. E quando o assunto é o feminicídio um outro dado deve estar em pauta: o racismo. Dos 889 homicídios com a raça informada, 73% foram contra mulheres negras. No combate à violência contra as mulheres, há algumas ferramentas que precisam ser usadas. Estar atento aos sinais e denunciar, dever de todos nós, podem salvar vidas. Outro caminho necessário para buscar soluções e romper os círculos de violência é a ajuda emocional e financeira para as mulheres. E é fundamental o papel do homem como aliado nessa luta, revendo padrões de comportamento e refletindo sobre suas ações. O novo episódio do Gente Conversa, apresentado por Ju Wallauer, conta com a participação de Ana Fontes, da Rede Mulher Empreendedora; Aline Nascimento, historiadora do ID_BR (Instituto Identidades do Brasil) e Túlio Custódio, sociólogo e curador de conhecimento na Inesplorato. A sociedade e cada um de nós deve se perguntar diariamente como ser parte da solução. E a gente te convida para essa reflexão.
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56:24 | 01/12/2020 | |
Gente Conversa #12 | Varejo e Black Friday
A Plataforma Gente estreia sua nova temporada do podcast Gente Conversa com o tema “Varejo & Black Friday” e contará com a participação de Henrique Simões, Head Setorial da Globo; Ana Paula Rodrigues, diretora de marketing do Grupo Magazine Luiza; e André Felizardo Web Engineer e criador de conteúdo para o canal Grana de Preto, no Instagram A expectativa para essa Black Friday, em tempos de pandemia, está alta. Afinal, é o primeiro momento em que as marcas estarão frente a frente - mesmo que de máscara ou via app - com esse novo consumidor pós pandemia. O episódio vai levar discussões sobre a consolidação no país do “omnichannel” - tendência do varejo que significa a convergência dos canais da empresa e o consumidor não vê diferença entre o mundo online e o offline - e a análise de qual será a tendência para esse ano. “O consumidor cada vez mais se torna multicanal. Ele compra pelo app, pega na loja. Depois em outra compra ele quer falar com o vendedor para tirar alguma dúvida e acaba comprando. A loja física se transformou, foi além da transação de compra e venda. Virou um hub de logística e de experimentação. E a pandemia ajudou a dar essa acelerada”, explica Ana Paula. E a discussão vai além: Ju Wallauer aborda a brasilidade da data, que é importada dos Estados Unidos, mas depois de tanto tempo em terras brasileiras já ganhou muito suingue. A data já faz parte do repertório brasileiro e ficou mais abrangente, com promoções que não se limitam mais a smartphones, indo de clínica de estética, passando por farmácia e até padaria. Todos querem participar desse momento de compra, há espaço para os diversos setores, mas resta saber se todos vão garantir uma boa experiência aos consumidores. Vem descobrir com Gente!
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55:21 | 09/11/2020 | |
Tendências em conteúdo
O 11º episódio da série de podcasts Gente Conversa vai falar sobre novidade no mercado audiovisual. A apresentadora Ju Wallauer recebe três convidados da indústria de produção de conteúdo para debater sobre as dúvidas em relação ao futuro do mercado. Clarisse Goulart é coordenadora de desenvolvimento e negócios e trabalha na Conspiração Filmes, Erika Wurts é chefe de conteúdo original e coproduções da Globoplay e Gabriel Lupi representa a Deezer como head de conteúdo e marketing de artistas.
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70:02 | 17/03/2020 | |
Decodificando a diversão
Ju Wallauer recebe o ator Rodrigo Sant´Anna, Gabriela Lins e Silva, coordenadora de conteúdo do Multishow e Roberta Ramos, responsável por pesquisas e tendências do canal para conversar sobre diversão. O ponto de partida é o questionamento: “Para que serve a diversão?”. Eles querem saber o que diverte a população, qual a ciência por trás dessa atividade e quais são as particularidades dos brasileiros. O quarteto ainda debate sobre maneiras viáveis para que o humor e os risos sejam incluídos na rotina e não fiquem restritos à momentos específicos. E também abordam a diferença entre distração e diversão, e explicam que a diversão está relacionada a acontecimentos e também à disposição de cada pessoa em determinado momentos.
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69:47 | 03/02/2020 | |
Seguidores e Influenciadores
Curtir, compartilhar, número de visualizações e dar unfollow são expressões cada vez mais usadas no nosso dia a dia. Mas afinal, há um motivo específico pelo qual seguimos desconhecidos nas redes sociais? O que nos faz continuar acompanhando a vida de outras pessoas durante horas? Essas respostas e outras descobertas são debatidas no podcast “Seguidores e Influenciadores”, o nono programa da série Gente Conversa. O papo conta com a presença de Bia Granja, fundadora da YouPix; Henrique Diaz, diretor de planejamento estratégico da Box 1824; e Julianna Queiroz, especialista do comportamento do consumidor da Diário de Campo Pesquisa. Comandado por Ju Wallauer, os convidados vão falar sobre como as novas formas de conexão reorganizaram a dinâmica da sociedade.
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67:38 | 19/12/2019 | |
Representatividade Negra
Os dados mais recentes do IBGE mostram que a população negra está em desvantagem no Brasil em diferentes âmbitos sociais como político, acadêmico e econômico, por exemplo. Os números ainda mostram que, apesar de representarem 51% da população, apenas uma em quatro pessoas que consegue um diploma no ensino superior é negra. Para discutir esse cenário e falar de atuação na comunicação e na tecnologia, Túlio Custódio vai comandar a conversa que conta com a participação de três mulheres que têm o que falar: a desenvolvedora Maria Rita Casagrande, a empreendedora Monique Evelle e a publicitária Isabel Aquino, no oitavo programa da séria Gente Conversa.
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73:04 | 09/12/2019 | |
Criatividade no Século XXI
Nunca produzimos tanto. Sejam bens de consumo, conhecimento, dados ou entretenimento. E pra gente se destacar neste oceano produtivo, pra ser disruptivo, talvez o principal motor seja a criatividade. De onde, afinal, vem as ideias? Qual é o papel do nosso corpo nesse processo? E neste Oceano de Informação: os dados são farol ou são sereia? Para ajudar a responder essas questões, Ju Wallauer conversa com Fabio Porchat, ator, roteirista e produtor; Suyane Ynaya, CEO da We Are Mooc; e Felipe Benatto Ferreira, Coordenador de Consumer & Marketing Insights da Globosat.
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72:42 | 28/10/2019 |