Lyrics
A minha fenda quer nascer na paz
de quem amassa um papel e o joga no chão
Como um por-do-sol
mal desenhado e sem cor
Não tem dureza que não a estrangule
nem flacidez que a aterrorize ?pois a faca existe
E eu quero e eu vou cortar
E vou nascer
e vou andar com o olhar vil
De quem amassa um papel e o joga no chão
que se foda!
É tão animal me ser e obrigar ter um corpão
que não me traz qualquer identificação
ou satisfação
E que sustenta fome
que resplandece uma
desconexão com a alma.
Não, não tem exceção que
contrarie a piscina em que
vou mergulhar
nudez e crueza
gestos sutis e
dignidade no olhar
que vai surgir sem porteiro
censurando meu adentrar
eu vou sorrir
e me suspender no ar
Sim!
Drannath
Tratore