ENTRE A ESPADA E A CRUZ
Não vou mais entrar nessa de ?errado?
nem acreditar que existe um culpado
Se há dois lados eu escolho o do meio
ultrapasso e traço um caminho alheio
Desde o Éden, bem e mal coexistem
morte e vida desta árvore bebo
Deixo o medo, a natureza e a serpente
frutifico em mim o imposto degredo
Faço parte deste jogo, entre a espada e a cruz
Da fé e do pecado destilou-se o poder
alimentou o fogo que uma ideia apagou
Mas o julgamento é dentro do próprio ser
e a chama acesa hoje só ameniza a dor
Por isso vou além
Vou naquilo que me mantém
No caminho do bem
Mas faço parte deste jogo, entre a espada e a cruz