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Nova Acropole Podcast Filosofia

Nova Acrópole. Escola de Filosofia à Maneira Clássica. A Filosofia atemporal aplicada no cotidiano para viver melhor.

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Os princípios da diplomacia clássica e sua aplicabilidade prática nas relações cotidianas, são o tema deste episódio do Podcast filosófico de Nova Acrópole. A partir de uma visão mais ampla sobre o conceito de humanidade e as leis gerais que regem a vida, é possível substituir o ódio e a disputa pela inteligência e o acordo. O exercício da conversação é uma troca que exige atenção, conexão e escuta. O diplomata é um artista capaz de elevar a consciência para além dos interesses momentâneos parciais e compreender a realidade dos valores permanentes. Esta arte se expressa través da investigação, da reflexão, da imaginação e do diálogo, abrindo espaço para novas ideias, evitando situações conflitivas e prevendo soluções. Participantes: Fernando Trindade e Pedro Guimarães  Trilha Sonora: Joseph Haydn - Adagio Sinfonia nº49 in F menor - La Passione 

4/28/25 • 20:17

No segundo episódio do Podcast filosófico especial em homenagem à Mãe Terra, os professores voluntários de Nova Acrópole fazem uma reflexão sobre o tema dos avanços civilizatórios em contraponto com a ideia de uma vida natural. A conversa tem por base as contribuições da filosofia à maneira clássica e as ideias do pesquisador contemporâneo James Lovelock, autor da teoria Gaia. De acordo com esses ensinamentos, a distância entre o ideal de civilização e a vivência em harmonia com a natureza nos lembra que a humanidade é parte de um hiper sistema vivo, complexo e integrado. Neste contexto, as relações se estabelecem de maneira essencialmente colaborativa e complementar. A atual desconexão e o nível de contaminação em relação à natureza têm raízes na aparente contradição que se estabelece entre o que é natural e o que se entende como civilização.  Para que o mundo seja mais natural, a humanidade necessita resgatar a sua natureza humana, racional e consciente através de uma verdadeira educação. Não perca!   Participantes: Thiago Formolo, Rafael Carneiro e Pedro Guimarães Trilha Sonora: Sergei Rachmaninoff - Prelude nº 13 em si menor op. 32 nº2 Alegreto  

4/24/25 • 25:34

Neste primeiro episódio especial da série dedicada à Semana da Mãe Terra, os professores voluntários da Nova Acrópole do Brasil propõem uma profunda reflexão sobre a ideia de Unidade, a partir da conexão entre o micro e o macrocosmos. Partindo da máxima do Templo de Delfos – "Conhece-te a ti mesmo" – os professores Raíssa Moraes, Roberto Pertile e Pedro Guimarães exploram como a filosofia clássica ensina que o autoconhecimento é chave para a integração do ser humano com a Natureza e com a Vida. O episódio convida à observação da natureza como um espelho de leis universais que também regem o interior humano, e ressalta que reconhecer-se como parte de um todo maior conduz à vivência de uma ética fraterna e integradora. São discutidos temas como a pedagogia filosófica, a harmonia entre razão e sentimento, o simbolismo do Homem Vitruviano, o papel do voluntariado e a importância de cultivar valores como a generosidade e a amizade para a construção de um mundo mais justo e natural. A celebração do Dia Internacional da Mãe Terra é, assim, um marco simbólico para despertar a consciência de que todos habitamos uma mesma casa: o planeta Terra. E que essa casa, como ensinam as tradições antigas, deve ser cuidada com o mesmo respeito e amor que dedicamos a uma mãe. Participantes: Raíssa Moraes, Roberto Pertile e Pedro Guimarães Trilha Sonora: Concerto para dois Mandolins em Sol Maior, RV 532 – Antonio Vivaldi

4/21/25 • 41:06

Neste episódio, especial de Páscoa, mergulhamos na doce e curiosa narrativa do filme Chocolate (2001), dirigido por Lasse Hallström, que conta a história de uma mulher que desafia as tradições de uma pequena vila francesa ao abrir uma loja de chocolates durante a Quaresma. Através de uma lente filosófica, os professores voluntários da Nova Acrópole analisam o filme e trazem importantes chaves sobre tolerância, fraternidade, relações humanas e polaridades. Sobretudo do quanto somos capazes de amar, integrar, e sermos gentis. O que guia nossas escolhas - o medo da transgressão ou a coragem de viver com autenticidade? Entre moralidade e compaixão, emerge uma ética humana, feita de presença e propósito. Este episódio é um convite doce e profundo para enxergar a vida com olhos mais livres e coração mais desperto. Participantes: Paula Poloni, Gustavo Massen, Danilo Gomes Trilha Sonora: Claude Debussy - Sonata para Flauta, Viola e Harpa 

4/18/25 • 55:17

Neste episódio do podcast filosófico da Nova Acrópole do Brasil, o professor voluntário Tiago Grandi reflete sobre a dialética e o diálogo à luz da tradição filosófica, especialmente a clássica. A conversa percorre a história da dialética, desde suas raízes na Grécia antiga com Zenão de Eleia, Sócrates, Platão e Aristóteles, até sua evolução na Idade Média, no Renascimento, com Giordano Bruno, e na modernidade. Tiago destaca que a dialética, longe de ser apenas um método lógico, é também uma arte relacional. Inspirada no ideal socrático, ela exige escuta atenta, respeito mútuo, clareza de pensamento e um compromisso sincero com a busca da verdade. O diálogo filosófico, segundo Platão, é um exercício que aproxima o ser humano das ideias do Bem, do Belo, do Justo e do Verdadeiro, constituindo-se em um movimento de elevação da alma. Além do valor histórico, o episódio aborda a atualidade da prática dialética como instrumento de convivência harmoniosa e solução de problemas complexos, tanto em nível pessoal quanto social. A partir da experiência prática vivida na Nova Acrópole, o professor compartilha orientações valiosas para a vivência do diálogo como ferramenta de transformação individual e coletiva. A dialética é apresentada não apenas como método, mas como caminho para a união, para a purificação interior e para a construção de uma sociedade mais consciente e fraterna. Participantes: Tiago Grandi e Pedro Guimarães  Trilha Sonora: Vienna Blood, Op. 353 – Johann Strauss

4/14/25 • 46:16

O filme Flow, vencedor de Óscar de melhor animação, em 2025, tem uma linguagem muito simbólica e um ar de mistério. Flow significa literalmente “fluxo”, e neste podcast é apresentado algumas possíveis interpretações dessa obra tão bonita e surpreendente. Sem nenhuma fala ou personagens humanos, é possível refletir sobre o que é que filósofo, como pode-se aprender a seguir o fluxo da vida e seguir na jornada de ser mais humano. Ficou curioso? Dá o play! Participantes: Paula Poloni, Gustavo Massen, Danilo Gomes  Trilha Sonora: Franz Liszt – Canções Polonesa S.480 – nº2

4/7/25 • 61:46

Neste episódio do Podcast Filosófico vamos descobrir a relação que existe entre os ensinamentos acerca da busca da felicidade, do filósofo grego Aristóteles do sec. IV a.C e a Comunicação Não Violenta, criada pelo psicólogo norte americano Marshal Rosenberg na atual década de 1960. Aristóteles descobriu que o maior bem humano pode ser alcançado através de uma relação de alma consigo mesmo e do desenvolvimento das virtudes como forças essenciais humanas. A partir desse ponto elevado de consciência pode-se estabelecer uma verdadeira convivência humana, em que a linguagem é o elemento fundamental para conquista da harmonia. Os professores voluntários de Nova Acrópole apresentam de que forma a CNV pode contribuir com este propósito, como uma ferramenta útil e eficaz para superar conflitos e diferenças, principalmente quando há o olhar livre, lúcido e unificador da alma. Participantes: Michelle Vergueiro e Pedro Guimarães  Trilha Sonora: Quatro Estações - Outuno - Vivaldi

3/31/25 • 38:25

Neste episódio do podcast filosófico da Nova Acrópole do Brasil, Danilo Gomes recebe o professor voluntário Bernardo Norah para uma conversa sobre a obra “O Caibalion” e seus profundos ensinamentos a respeito das sete leis universais. A partir de uma perspectiva filosófica, o diálogo aborda a origem enigmática da obra, os princípios da filosofia hermética e a figura mítica de Hermes Trismegisto, o “três vezes grande”. As sete leis herméticas — Mentalismo, Correspondência, Vibração, Polaridade, Ritmo, Causa e Efeito, e Gênero — são exploradas com base em seus significados simbólicos e aplicações práticas no cotidiano humano. A conversa enfatiza a conexão entre o ser humano e o cosmos, destacando como essas leis, quando compreendidas e vivenciadas, conduzem a um estado de maior harmonia interior e com a natureza. Além disso, o episódio traça paralelos entre o pensamento hermético e os ensinamentos de filósofos como Parmênides, Platão e Plotino, mostrando como essas ideias atravessam culturas e épocas, mantendo sua relevância na busca pelo autoconhecimento e pela sabedoria. Participantes: Bernardo Norah e Danilo Gomes Trilha Sonora: Sinfonia nº 40 em Sol menor, K. 550 – Wolfgang Amadeus Mozart

3/24/25 • 35:43

Neste episódio do podcast filosófico da Nova Acrópole, os professores voluntários da Nova Acrópole conversom sobre a figura de Alexandre, o Grande, e sua importância histórica e filosófica. O diálogo percorre o contexto geopolítico de sua época, sua formação sob a orientação de Aristóteles e sua visão de mundo, que transcendeu o mero expansionismo militar para criar uma síntese cultural entre Ocidente e Oriente. A conversa aborda a inspiração que grandes personagens podem trazer para a humanidade, destacando a busca de Alexandre pela união dos povos e pelo conhecimento, materializada na criação de Alexandria, um dos maiores centros culturais da Antiguidade. Além disso, reflete sobre o legado deixado por ele, influenciando desde o Império Romano até o Renascimento. Por fim, o professor voluntário Cristiano Born sugere a leitura de Vidas Paralelas, de Plutarco, como uma fonte essencial para compreender não apenas a trajetória de Alexandre, mas também os ensinamentos morais que podemos extrair de sua vida. Participantes: Cristiano Born e Pedro Guimarães  Trilha Sonora: Concerto para Piano nº 23 K. 448, segundo movimento – Mozart

3/17/25 • 20:41

A arte de interessar-se por si mesmo pode parecer que é fruto de um processo egoísta. Neste podcast, inspirado no livro “O interesse humano”, de Sri Ram, veremos um outro ponto de vista sobre o assunto. É fundamental para o ser humano voltar-se para si mesmo, buscar se lapidar, melhorar, olhar para dentro. A partir desse processo, que está ligado a compreensão e à atenção que damos às coisas e às pessoas, vamos desenvolvendo uma capacidade moral de corrigirmo-nos e consequentemente conviver melhor. Participantes: Emerson Queiroz e Danilo Gomes  Trilha Sonora: Gioachino Rossini - O Barbeiro de Sevilha 

3/10/25 • 28:28

Manter um diário é um hábito útil ou uma perda de tempo? Neste episódio, os professores Marcelo Silveira e Pedro Guimarães exploram a importância do registro diário como uma ferramenta de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. A conversa destaca como a escrita ativa nos coloca como protagonistas do nosso próprio aprendizado, ajudando-nos a organizar pensamentos, refletir sobre o cotidiano e fortalecer a memória. Além disso, são discutidas as influências históricas do diário, desde os filósofos da Antiguidade até figuras como Marco Aurélio e Leonardo da Vinci. O episódio também traz reflexões sobre os desafios dessa prática, os riscos de uma autoimagem distorcida e a necessidade de um olhar objetivo sobre si mesmo. Com dicas práticas, os participantes mostram como transformar o diário em um verdadeiro exercício filosófico, capaz de promover crescimento e transformação pessoais. Participantes: Marcelo Silveira e Pedro Guimarães Trilha Sonora: Sergei Prokofiev - Symphony No. 6 -- III. Vivace

3/3/25 • 34:12

“Um sonho de liberdade” tornou-se uma das maiores produções do cinema, dos últimos tempos, devido ao seu profundo conteúdo humano, perfeitamente interpretado por seu elenco excepcional. Se você já assistiu, ou ainda não, não perca a oportunidade de nos acompanhar nessa bela reflexão filosófica sobre o filme. Os professores voluntários de Nova Acrópole, mergulham nos valores humanos presentes nessa história, capaz de inspirar as mais elevadas ideias em meio a um contexto de violência e hostilidade. Há uma estrutura moral em cada ser humano que o torna invulnerável e absolutamente livre em qualquer circunstância. Venha conosco descobrir como a filosofia pode nos ajudar a ver e a viver essa essência própria de cada um. Participantes: Danilo Gomes e Vítor de Lucena Trilha sonora: Claude Debussy, Os perfumes da noite, imagens para orquestra.

2/24/25 • 40:40

Toda ação humana nasce de uma ideia. Mas de onde vêm essas ideias? No episódio de hoje, José Roberto e Danilo Gomes exploram essa questão à luz da filosofia à maneira clássica, resgatando conceitos fundamentais da tradição platônica, como o mundo das ideias e os arquétipos. Os filósofos da antiguidade buscavam ideias elevadas como justiça, beleza e amor, pois compreendiam que estas são diretrizes para uma vida mais coerente. A reflexão filosófica permite ao Ser Humano discernir entre opiniões passageiras e verdades atemporais, alinhando pensamento, sentimento e ação para uma vida mais plena e harmoniosa. O título do episódio faz uma alusão ao curta-metragem da Disney Donald no País da Matemágica (1959), onde o personagem é guiado por um reino encantado de conceitos matemáticos, mostrando como as ideias abstratas influenciam a realidade. Assim como Donald descobre a ordem e harmonia da matemática, a filosofia propõe que há um mundo de ideias atemporais que servem de base para uma vida bem estruturada. Da mesma forma que um arquiteto precisa compreender princípios matemáticos para construir edifícios sólidos, o Ser Humano precisa acessar ideias elevadas para construir uma vida virtuosa e significativa. Por meio de exemplos práticos e do resgate de tradições filosóficas, o episódio nos convida a refletir sobre a importância de cultivar ideias mais elevadas para construir uma sociedade mais justa e fraterna. Participantes: José Roberto e Danilo Gomes Trilha Sonora: Cena nos Campos – Hector Berlioz

2/17/25 • 38:13

A filosofia é apenas um conjunto de ideias abstratas ou pode ser um caminho para uma vida mais plena e significativa? Neste episódio, exploramos a filosofia como uma verdadeira forma de vida, resgatando ensinamentos dos grandes sábios da humanidade, como Sócrates, Platão e os estoicos. Discutimos como o pensamento filosófico nos ajuda a encontrar sentido e propósito em meio à correria do mundo moderno, proporcionando bases para a autorreflexão e o autoconhecimento. Através de uma analogia com o trajeto do Sol, refletimos sobre o crescimento interior e a necessidade de alinhar nossas ações a uma finalidade maior. Além disso, abordamos a importância da unidade entre os seres humanos e como a visão filosófica nos ajuda a superar a fragmentação e a sensação de vazio. Por fim, destacamos a filosofia ensinada na Nova Acrópole como um instrumento prático para transformar nossa vida, resgatando valores essenciais e cultivando uma mentalidade de constante aprendizado e evolução. Participantes: José Roberto e Danilo Gomes Trilha Sonora: Edward Elgar - Enigma Variations, Op. nº36

2/11/25 • 37:59

No Podcast Filosófico de hoje, os professores voluntários de Nova Acrópole, José Roberto, Paula Poloni e Gustavo Massen, refletem sobre os valores humanos presentes no filme A Jovem e o Mar, disponível no Disney Plus. A obra retrata a saga de uma personagem real que, inserida em seu tempo, superou as barreiras do preconceito para realizar uma proeza extraordinária. Sua jornada é um testemunho da força interior que impulsiona o ser humano a transcender desafios, enfrentando o medo e a resistência, para deixar sua marca na história. Acompanhe este bate-papo filosófico e descubra como essa história nos inspira a reconhecer e manifestar a nossa própria grandeza. Participantes: Paula Poloni, Gustavo Massen, José Roberto e Danilo Gomes Trilha Sonora: Antonín Dvořák - Sinfonia n°6 - Scherzo

2/3/25 • 66:23

Neste último episódio da série "Quanto Tempo o Tempo Tem?", os professores Marcelo Silveira e Pedro Guimarães nos convidam a refletir sobre o tempo permanente e como vivê-lo de maneira plena. O que significa estar atento ao instante? Como perceber o impacto de momentos fugazes que podem transformar nossas vidas? Com uma abordagem filosófica e prática, o episódio discute a dificuldade de olhar profundamente para a vida e para o outro, destacando que "a duração do tempo depende mais da psique e de nossos elementos psicológicos do que do relógio". Através de exemplos cotidianos e de reflexões inspiradas na filosofia de Platão, os professores mostram como nossa atenção pode nos levar ao centro da experiência humana, muitas vezes esquecida na correria do dia a dia. Para encerrar, o episódio apresenta o poema "Motivo", de Cecília Meireles, que nos lembra da transitoriedade da vida e da eternidade presente no instante vivido com profundidade. Poesia: "Motivo", de Cecília Meireles Eu canto porque o instante existe E a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: Sou poeta. Irmão das coisas fugidias, Não sinto gozo nem tormento. Atravesso noites e dias No vento. Se desmorono ou se edifico, Se permaneço ou me desfaço, Não sei, não sei. Não sei se fico Ou passo. Sei que canto. E a canção é tudo. Tem sangue eterno a asa ritmada. E um dia sei que estarei mudo: Mais nada. Participantes: Marcelo Silveira e Pedro Guimarães Trilha Sonora: Autoria de Mário André, voluntário da Nova Acrópole

1/27/25 • 34:03

Neste terceiro episódio da série "Quanto Tempo o Tempo Tem?", os professores Pedro Guimarães e Marcelo Silveira convidam você a refletir sobre o enigma do tempo que "passa sem percebermos". Por que temos a sensação de que alguns momentos são tão breves enquanto outros parecem intermináveis? Com base em uma perspectiva filosófica, o episódio explora a relação entre atenção, concentração e o fluxo do tempo em nossas vidas. Como a dispersão e o automatismo afetam nossa percepção temporal? E como o cultivo de valores duradouros pode nos ajudar a encontrar um "ponto de centro", vivendo o tempo com maior consciência e significado? Entre os temas discutidos, destaca-se a ideia de "duração", inspirada na etimologia latina, e como a atenção direcionada pode transformar a maneira como vivemos as experiências do dia a dia. O episódio também propõe práticas simples para melhorar a concentração e entender as prioridades que realmente importam. Encerrando com o poema "Ao longe, ao luar", de Fernando Pessoa, os professores nos convidam a contemplar as realidades subjetivas do tempo e a importância de vivê-lo com propósito e serenidade. Participantes: Pedro Guimarães e Marcelo Silveira Trilha Sonora: Autoria de Mário André, voluntário da Nova Acrópole Link para episódio anterior: https://nova-acropole.org.br/podcast/quanto-tempo-o-tempo-tem-tenho-pouco-tempo-para-resolver-tudo/ Poesia: "Ao longe, ao luar", de Fernando Pessoa Ao longe, ao luar, No rio urna vela Serena a passar, Que é que me revela? Não sei, mas meu ser Tornou-se-me estranho, E eu sonho sem ver Os sonhos que tenho. Que angústia me enlaça? Que amor não se explica É a vela que passa Na noite que fica.

1/20/25 • 26:07

Neste segundo episódio da série “Quanto Tempo o Tempo Tem?”, os professores Pedro Guimarães e Marcelo Silveira convidam você a refletir sobre a percepção do tempo em nossas vidas.  Com uma abordagem filosófica, eles questionam: será que o tempo é realmente rápido ou devagar, ou somos nós que, ao perdermos a atenção no momento presente, deixamos a vida passar despercebida? O ritmo da vida, dizem os professores, não é dado pelo tempo em si, mas pela maneira como direcionamos nossa consciência e ações. Entre os temas discutidos, destaca-se a importância de encontrar nosso ponto de realidade: onde estamos colocando nossa atenção e como isso afeta nossas escolhas? Ao refletir sobre essas questões, podemos aprender a dar mais sentido e cadência à vida. Este episódio ainda traz uma inspiração poética com o poema “Vive, dizes, no Presente” de Fernando Pessoa, que nos convida a um olhar mais profundo sobre o tempo e a vida. Não perca a continuidade dessa reflexão! No próximo episódio, abordaremos: “Nossa, meu tempo já passou? Nem vi passar!”. Participantes: Pedro Guimarães e Marcelo Silveira Trilha Sonora: Autoria de Mário André, voluntário da Nova Acrópole Acesse o link do Episódio Anterior - https://nova-acropole.org.br/podcast/quanto-tempo-o-tempo-tem-tempo-o-misterio-da-vida/ Confira a Poesia Completa - Vive, dizes, no presente - Fernando Pessoa  Vive, dizes, no presente; Vive só no presente. Mas eu não quero o presente, quero a realidade; Quero as coisas que existem, não o tempo que as mede. O que é o presente? É uma coisa relativa ao passado e ao futuro. É uma coisa que existe em virtude de outras coisas existirem. Eu quero só a realidade, as coisas sem presente. Não quero incluir o tempo no meu esquema. Não quero pensar nas coisas como presentes; quero pensar nelas como coisas. Não quero separá-las de si-próprias, tratando-as por presentes. Eu nem por reais as devia tratar. Eu não as devia tratar por nada. Eu devia vê-las, apenas vê-las; Vê-las até não poder pensar nelas, Vê-las sem tempo, nem espaço, Ver podendo dispensar tudo menos o que se vê. É esta a ciência de ver, que não é nenhuma.

1/13/25 • 28:07

Acompanhe-nos no primeiro episódio desta nova série do Podcast Filosófico da Nova Acrópole! Em uma conversa entrosada, os professores Pedro Guimarães e Marcelo Silveira iniciam uma viagem pelos mistérios do tempo. Na busca por desvendar esses mistérios, o filósofo se encontra com o devorador Cronos. Mas, ao mesmo tempo, o tempo também é Ios, o presente, e Kairos, a oportunidade. Ao compreender o tempo em suas diferentes faces, pode-se também aprender a manejá-lo. Sintonize nesse bate papo e sincronize com a gente! O tempo é um grande mistério. Ao longo da história, o tempo tem sido um enigma fascinante que desafia nossa compreensão e nos leva a questionamentos fundamentais sobre a existência.  “O tempo nos liberta, nos prende, nos alegra e nos tortura”. Este episódio faz parte da série “Quanto Tempo o Tempo Tem?” que conta com a participação de dois professores voluntários da Nova Acrópole, Pedro Guimarães e Marcelo Silveira.  

1/6/25 • 28:17

Com a chegada de um novo ano, surge a oportunidade de refletirmos sobre nosso propósito e traçarmos caminhos para uma vida mais significativa. Neste episódio, discutimos as diferenças entre planejamento e projeto de vida, destacando como a ordem é um elemento essencial para transformar metas em realizações. Inspirados nos ensinamentos do professor Michel Echenique Isasa, fundador da Nova Acrópole no Brasil, exploramos sua máxima: "A Inteligência estratégica é a inteligência desenvolvida pela filosofia. É filosófica porque pode planejar e coordenar qualquer aplicação com o objetivo de superar limites, conflitos e problemas." Analisamos os quatro elementos do ser humano em relação ao planejamento e como aplicar suas potencialidades de forma estratégica. Também abordamos os fatores essenciais para elaborar um planejamento eficaz, que não só organiza as tarefas, mas constrói um projeto de vida alinhado aos valores mais profundos de cada um. Se você deseja começar 2025 com mais clareza e direção, este episódio trará reflexões e ferramentas práticas para esse processo. Participantes: Bernardo Norat e Danilo Gomes Trilha Sonora: F. Chopin - Allegro Moderato

12/30/24 • 37:32

A renovação, mais do que uma mudança, é um convite à reafirmação do que é válido e eterno. Este episódio explora como as experiências, longe de serem estáticas, precisam ser constantemente colocadas em movimento para que possamos crescer e evoluir. Ao aproveitarmos as oportunidades que a vida oferece, temos a chance de sermos um pouco melhores do que somos hoje, renovando-nos sem perder o vínculo com os valores que nos guiam. Com base nos ensinamentos dos professores da Nova Acrópole, Jorge Angel Livraga e Delia Steinberg Guzmán, o episódio reflete sobre a importância de viver de forma consciente e conectada ao que é essencial, construindo assim um futuro mais pleno e autêntico. Participantes: Marcelo Silveira e Pedro Guimarães Trilha Sonora: N. Paganini - Serenata para Bandolim e Violão

12/23/24 • 53:51

A leitura é frequentemente exaltada como uma prática essencial ao desenvolvimento humano. No entanto, será que o ato de ler, quando transformado em hábito, pode embotar a consciência e reduzir sua profundidade? Este episódio do podcast filosófico da Nova Acrópole explora essa questão, trazendo a perspectiva filosófica sobre como a leitura pode ser uma ferramenta para a expansão do ser ou, ao contrário, um automatismo que nos afasta da verdadeira reflexão. Inspirados pela ideia de Délia Steinberg Guzman, 2ª Diretora Internacional da Nova Acrópole, refletimos sobre como a leitura permite que estejamos sozinhos, mas, ao mesmo tempo, em profunda conexão com o Universo e com os grandes pensamentos da humanidade. Afinal, é possível transformar a leitura em um verdadeiro caminho para a elevação da consciência? Participantes: Marcelo Silveira e Pedro Guimarães Trilha Sonora: A. Vivaldi - Trio Sonata in G Minor, RV 85 - II. Larghetto

12/16/24 • 32:02

Neste episódio do podcast da Nova Acrópole, os professores Gustavo Massen e Danilo Gomes discutem os ensinamentos filosóficos presentes no filme O Sabor da Vida (2023). A história, centrada na relação entre o chef Dan e a cozinheira Eugénie, vai muito além da gastronomia, trazendo reflexões sobre valores atemporais como amor, amizade, generosidade e cumplicidade. Os professores abordam como a felicidade não é um destino, mas sim o caminho que construímos com quem amamos e nos importamos. A filosofia, como proposta pela Nova Acrópole, resgata esses valores universais, que se manifestam em ações simples, mas profundamente humanas, como a dedicação na culinária e as conexões genuínas entre as pessoas. A felicidade é descrita como um fogo que ilumina e aquece, alimentado pelas experiências autênticas que vivemos. O episódio convida aos ouvintes a refletirem sobre como esses ensinamentos podem transformar nossa visão de mundo e contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna. Participantes: Gustavo Massen e Danilo Gomes Trilha Sonora: J. S. Bach - Suite pour orchestre n° 3 BWV 1068 en ré majeur - Ouverture

12/9/24 • 42:03

Neste episódio do podcast filosófico da Nova Acrópole, refletimos sobre "A Busca por Sentimentos Elevados", explorando como cultivar e manter ideais e sentimentos nobres ao longo da vida. O diálogo aborda questões como o enfraquecimento dos sonhos, frequentemente causado pelo desconhecimento das leis do mundo interior e pelas pressões externas do cotidiano. São apresentados insights sobre o impacto do materialismo e do imediatismo na perda do idealismo e resgatados exemplos de culturas antigas, que priorizavam o autoconhecimento e a elevação interior. A importância da constância, da clareza de propósito e da força interior é destacada como ferramentas essenciais para preservar e renovar os laços com sentimentos mais elevados, promovendo uma vida mais consciente e significativa. Participantes: Danilo Gomes e José Roberto Trilha Sonora: Sinfonia nº 6 Finale, de Antonín Dvořák  

12/2/24 • 51:52

A palavra "sagrado" tem sua origem no latim e remete a algo delimitado, protegido por muros. Por outro lado, o "profano" refere-se ao que está além desses limites. Sob uma perspectiva simbólica, o sagrado representa conceitos universais, invioláveis e eternos, que podem ser expressos por virtudes como generosidade, bondade e justiça. Este episódio explora diferentes abordagens sobre o tema. Uma delas considera que o sagrado é algo a ser buscado apenas após atender às necessidades básicas do ser humano. Outra hipótese sugere que o sagrado está presente em tudo desde o princípio. Já a terceira visão é ilustrada pelo arquétipo do peregrino, que simboliza a busca pelo sagrado através do silêncio, da vida interior e de uma missão espiritual coletiva. O sagrado é essencial à natureza humana. Quando nos percebemos partícipes de ideias universais, nos conectamos ao eterno e realizamos algo significativo pelos outros, nos aproximamos das leis fundamentais da vida. Assim, o sagrado surge como uma experiência de reconexão com o que há de mais profundo e atemporal. Participantes: Thiago Almada e Pedro Guimarães Trilha Sonora: Franz Schubert - Sinfonia nº 9 - A Grande  

11/25/24 • 33:14

O Ser Humano quer ser senhor do seu destino, porém o teme. Como podemos nos sentir seguros diante do desconhecido? Neste episódio do podcast filosófico, os professores voluntários da Nova Acrópole apresentam uma bela reflexão sobre as possibilidades que cada indivíduo tem de se tornar um arquiteto do seu próprio destino.  A filosofia permite aprender do passado e viver o presente de acordo com as leis que regem a vida. Dessa forma, cada qual pode descobrir o seu papel no mundo e caminhar com passos certos na direção de um futuro comum de realização humana. Participantes: José Roberto e Danilo Gomes Trilha Sonora: Joseph Haydn, Sinfonia n.44, em Mi menor, Adagio

11/18/24 • 44:35

O episódio aprofunda o conceito de “olhar filosófico” por meio de uma análise sobre A Vida Secreta de Walter Mitty, refletindo sobre como percebemos o valor das experiências e a beleza da vida. Os participantes traçam paralelos com a música, na qual o silêncio tem um papel tão essencial quanto as notas tocadas, sugerindo que o que não é explicitamente dito ou registrado também compõe a nossa experiência. O episódio convida os ouvintes a desenvolver uma postura de atenção genuína, buscando o valor da vida nas pequenas pausas, nos detalhes e nas relações. Participantes: Jerusa Garay, Gustavo Massen e Danilo Gomes Trilha Sonora: S. Prokofiev - Symphony No. 6 -- III. Vivace

11/11/24 • 64:02

Neste episódio, os voluntários da Nova Acrópole, Pedro Guimarães e Marcelo Silveira, exploram como o bom humor e a alegria são fundamentais para uma vida plena, destacando as reflexões filosóficas que mostram o amadurecimento da alma como caminho para uma disposição mais leve e equilibrada. Conforme a alma amadurece, ela se torna mais bem-humorada. Por outro lado, o mau humor pode estar ligado a falhas na formação do caráter e a uma imaturidade psicológica. Muitas tradições filosóficas destacam o bom humor e a alegria como elementos essenciais para uma vida plena e feliz. A formação da personalidade promovida pela Filosofia ajuda a desenvolver um maior controle sobre nosso temperamento, evitando oscilações de humor excessivas e nos mantendo mais bem-humorados e, portanto, mais realizados. Participantes: Pedro Guimarães e Marcelo Silveira  Trilha Sonora: Geroge Bizet - Carmen Suite; Seguedille

11/4/24 • 32:57

Neste episódio, o podcast da Nova Acrópole explora o simbolismo profundo da primavera, conectando-o à vivência humana e ao resgate de uma harmonia com a Natureza e consigo mesmo. A conversa com o professor José Roberto destaca como a primavera era vista por culturas antigas, como gregos, egípcios e romanos, representando um renascimento constante e um retorno cíclico à vida. Este entendimento, segundo José Roberto, revela-se importante em nossos dias para despertar um espírito de renovação interior, mesmo diante das provas e desafios da vida moderna. O diálogo aborda ainda a desconexão do ser humano com o sentido simbólico das estações e a necessidade de resgatar uma relação consciente e harmoniosa com os ciclos naturais, seja na natureza exterior, seja na natureza humana. José Roberto utiliza metáforas, como o "inverno" das dificuldades e a "primavera" das resoluções, para incentivar uma reflexão sobre como cultivar internamente o simbolismo da primavera. A filosofia, como ele aponta, fornece ferramentas para lidar com os “invernos” da vida, possibilitando florescer internamente e nutrir a esperança e o amor ao próximo. Participantes: José Roberto e Danilo Gomes Trilha Sonora: Valsa das Flores, de Tchaikovsky

10/28/24 • 46:40

Servir à humanidade é uma expressão natural da essência humana. Ao prestar auxílio a uma pessoa, estende-se esse benefício a toda a humanidade, reforçando o laço que nos une como espécie. Desde o nascimento, cada ser humano é amparado e cuidado por outros, em um apoio fundamental para o desenvolvimento em diferentes esferas da vida, desde as necessidades básicas, como a alimentação, até os aspectos mais sutis do crescimento emocional e mental. Ao longo dos tempos, os filósofos sempre se preocuparam em oferecer ao mundo contribuições positivas, ensinando que a maior virtude está em servir ao próximo. Eles nos mostram que, através do serviço aos demais, as emoções se transformam em sentimentos mais elevados e nobres. Nesse sentido, o voluntariado se revela de grande importância, como um ato de generosidade genuína, que não busca recompensas materiais, mas a satisfação de cumprir um dever interior. A construção de um futuro mais justo e fraterno passa pelo autoconhecimento, pelo reconhecimento do valor do exemplo e dos ensinamentos dos grandes sábios e sábias que, ao longo da história, foram os verdadeiros servidores da humanidade. Participantes: Danilo Gomes e José Roberto Trilha Sonora: J. Brahms - Sinfonia No 3 em Fá Maior Op.90

10/21/24 • 42:29

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